Um fato importante ocorreu no dia 20 de janeiro no projeto MAPA da empresa ARAUCO.
À 1h43 da manhã, foi concluída a produção do primeiro fardo de celulose fabricado integralmente na nova fábrica, localizada no município de Arauco, na Região de Bío Bío.
Trata-se de um novo avanço no projeto que entrou em funcionamento em 29 de dezembro, consolidando a operação desta moderna instalação industrial, que exigiu um investimento superior a 2,8 bilhões de dólares, com uma média de 8.500 trabalhadores (mais de 80% deles da Região), que durante quatro anos realizaram as obras, enfrentando as dificuldades próprias de uma construção deste tamanho e superando as dificuldades impostas pela pandemia.
Empregabilidade local
Durante o amplo processo desde antes e durante a construção, a ARAUCO promoveu um conjunto de iniciativas destinadas a promover o emprego e o investimento local, através da implementação da Agência E+E (Empregabilidade e Empreendedorismo).
Além disso, o MAPA se destacou pela alta presença de mulheres trabalhadoras, chegando a mais de 700 em seu auge, realizando tarefas tão diversas como operação de guindastes, condução de ônibus, montagem de andaimes, colocação de estruturas de ferro, além de funções de operárias em estruturas, tubulações e obras civis.
Com a entrada em operação regular do MAPA, espera-se a criação de cerca de 1.000 novos empregos, tanto na operação da nova planta, quanto nos transportes e serviços associados.
Em termos de Formação, o MAPA tem permitido a capacitação de pessoas, principalmente dos trabalhadores locais. Foi assim que, através da implantação de 5 programas, mais de 1.500 pessoas foram capacitadas em diferentes ofícios.
O MAPA também é um importante motor da economia local. Até o momento, as compras de bens e contratação de serviços chegam a cerca de 20 bilhões de pesos. São recursos que ficam inteiramente na região.
Isso além de um portfólio de projetos socioambientais de mais de 30 milhões de dólares, com uma série de obras e programas pactuados com a comunidade.
Formação
Há 6 anos, a ARAUCO e o Duoc UC deram vida ao Campus Arauco, um instituto profissional único no Chile, que se tornou uma referência em educação. Nesses anos, mais de 1.400 alunos se formados e mais de 250 funcionários da ARAUCO fizeram parte deste processo como tutores. Dos formados pelo Campus Arauco, mais de 85% já estão trabalhando em diversas empresas, não só na região de Bío Bío, mas também pelo resto do país.
No caso da ARAUCO, são 71 profissionais que foram treinados no Campus, dos quais 40 já fazem parte da equipe de profissionais responsáveis pela operação da Linha 3, MAPA.
Meio ambiente
A gestão ambiental responsável é uma prioridade para a ARAUCO e o MAPA conta com importantes otimizações ambientais. Porque apesar do aumento da produção de celulose, mantemos um exigente desempenho ambiental com os mais altos padrões de tecnologia e eficiência.
O aumento da produção vem acompanhado de uma gestão ambiental cuidadosa, marca que também foi incorporada ao processo de construção do MAPA. Nesse sentido, outra virtude do projeto é contemplar um conjunto de medidas de gestão ambiental responsável, como programas de pesquisa, planos integrais de monitoramento ambiental e implementação de medidas socioambientais.
Avançar nos programas de pesquisa é fundamental para fortalecer o trabalho de estudo e monitoramento. Promovemos o Programa de Estudos Ecossistêmicos do Golfo de Arauco, PREGA, para contribuir com a pesquisa e conhecimento ambiental na área. É um consórcio de universidades, com o qual a ARAUCO trabalha em tarefas de monitoramento em terra e no mar. Em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente, o PREGA desenvolveu estudos sobre a ecologia e avifauna da Zona Úmida de Carampangue, como parte da declaração de Santuário da Natureza. Além disso, no âmbito de uma mesa de diálogo com as organizações de pescadores da região, o PREGA apoia iniciativas de inovação produtiva para o desenvolvimento da pesca artesanal local.
Energia
O MAPA também permitirá continuar gerando energia limpa e renovável graças à construção de um sistema de cogeração elétrica a partir de biomassa florestal. Além de auto abastecer a planta com energia limpa, será produzido um excedente de aproximadamente 166 MW que será entregue ao Sistema Elétrico Nacional (SEN), através de uma Linha de Transmissão Elétrica, cuja construção também fez parte do projeto.