A pesquisa e o desenvolvimento são essenciais para garantir a sustentabilidade no longo prazo. Para isso criamos a Bioforest, um centro de excelência e pesquisa com foco em desenvolver e aplicar tecnologias de última geração em laboratórios de biotecnologia e celulose, estufas, patrimônio florestal e plantas industriais. Além disso, temos uma rede de colaboração aberta com organizações nacionais e internacionais que estão na vanguarda em matéria de conhecimento científico.
Devido a relevância mundial da ARAUCO na fabricação de painéis para a indústria de móveis e da construção, nossas pesquisas estão orientadas ao melhoramento dos processos de produção da fabricação de painéis, o estudo das propriedades físico-mecânicas dos produtos, a procura de novos adesivos e o desenvolvimento de novos produtos.
Nosso objetivo é produzir madeira de qualidade utilizando as espécies mais adequadas e adaptadas para cada região, visando otimizar e maximizar o valor dos recursos florestais, além de traçar desafiantes objetivos socioambientais para a conservação e proteção da biodiversidade e seus serviços ecossistêmicos.
Procuramos aprimorar os processos de produção, desenvolvimento de produtos de celulose e tecnologias de tratamento e transformação de resíduos nos subprodutos. Para isso, simulamos diferentes processos de produção de polpa e realizamos análises de parâmetros críticos de processos e produtos.
Desenvolvemos diversas iniciativas e projetos científicos que procuram aumentar e melhorar o conhecimento sobre os ecossistemas onde habitamos.
A empresa realiza estudos dos solos das áreas onde seja possível plantar as espécies dos gêneros Eucalyptus e Pinus. Desta forma, podemos melhorar a definição de qual espécie plantar e qual manejo mais adequado para cada local.
A empresa realiza constantes monitoramentos para prevenção e controle dos problemas fitossanitários de suas plantações. Em 2006 a Bioforest identificou no Chile uma nova espécie de fungo que afetava a folhagem de Pinus radiata, constatando que o dano era causado por um gênero de fungo que nunca havia sido detectado. Atualmente utiliza controle biológico para o controle desta praga.
Em meados de 2014, a Bioforest conseguiu produzir Nanocelulose em seu laboratório, abrindo um grande potencial de pesquisa. A nanocelulose, proveniente da celulose, é oito vezes mais resistente do que o aço inoxidável, transparente e leve.
Neste laboratório são desenvolvidos, através da multiplicação celular, os clones para estabelecimento das plantações. Das sementes com alto valor genético são extraídas as cópias que são enviadas para ensaios clonais de campo. Após alguns anos são selecionados os melhores clones para plantio operacional, permitindo um aumento na produtividade das plantações em até 40%.